No domingo, dia 7 de junho, estava esse escriba no Babouche, tomando uma deliciosa água de coco, por volta das 11 da manhã. Conversávamos, eu e seu Dário, o dono do Babouche, falando da vitória do Barcelona sobre a Juventus e do Cruzeiro sobre o Atlético, quando uma carroça parou no tal terreno. Estava cheia de móveis velhos, sacos de lixo e outras imundícies. Dois rapazes, latagões musculosos, conduziam a carroça, puxada por um jegue mais do que raquítico. Sem cerimônia, desamarraram o lixo e começaram a jogá-lo no lixão.
Revoltado prazo do contrato de trabalho intermitente com aquela cena, de onde estava gritei para os dois rapagões para que parassem com aquilo. Não deram qualquer atençãoe continuaram a jogar o lixo. Gritei que ia chamar a polícia e eles nem ligaram, terminando o porco serviço. Depois, treparam na carroça e, lançando olhares desafiantes, passaram próximo ao bar e sumiram na curva. Eu, o Sr. Dário e quem mais estava ali, ficamos com cara de tacho, sem coragem para encarar os dois.